Transtornos alimentares
O que são transtornos alimentares?
Os transtornos alimentares são definidos como condições psiquiátricas que interferem no comportamento alimentar e podem ter consequências graves tanto para a saúde física e mental.
Existem diversos tipos de transtornos alimentares, mas os principais são: a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP).
Os distúrbios alimentares afetam a imagem que a pessoa tem do próprio do corpo e interferem na autoestima que a pessoa tem sobre si mesma.
Além disso, os transtornos alimentares geram uma carga de sofrimento muito intensa, sobretudo no mundo em que vivemos, o qual valoriza mais a aparência do que a essência.
As causas dos transtornos alimentares são diversas e incluem fatores biológicos, psicológicos e socioculturais. O índice de adoecimento psicológico decorrente de quadros graves, tais como a anorexia, a bulimia e a obesidade é bastante elevado nos dias de hoje.
Quais são os tipos de transtornos alimentares?
Existem vários tipos de transtornos alimentares, sendo que um dos mais comuns é a anorexia nervosa, que é caracterizada por uma preocupação excessiva com o peso, o que gera uma autoimagem distorcida. A anorexia nervosa é um tipo de transtorno alimentar em que a pessoa tem uma visão distorcida do próprio corpo, o que pode causar a perda de peso excessiva e o medo de ganhar peso.
Outro tipo de transtorno alimentar é a bulimia nervosa, um transtorno alimentar em que a pessoa sente muita compulsão alimentar seguida por vômitos autoinduzidos, uso de laxantes ou exercícios físicos em excesso.
Há também o transtorno da compulsão alimentar periódica, em que a pessoa tem episódios de compulsão alimentar sem métodos compensatórios. Além destes, há o transtorno da ingestão alimentar restritiva, na qual a pessoa faz uma dieta limitada e restrita devido a uma aversão a certos alimentos ou texturas.
Para cada um destes tipos de transtornos alimentares há um tratamento adequado, que pode envolver médicos, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas e terapeutas ocupacionais. Os médicos efetuam avaliações físicas para verificar a saúde do paciente e monitorar as complicações que estão associadas ao transtorno alimentar, como a desnutrição, a desidratação e os distúrbios hormonais.
Os psicólogos, psicanalistas e psiquiatras podem ajudar no tratamento dos impactos psicológicos causados pelos transtornos alimentares. Nesse caso, o psicólogo, psicanalista ou psiquiatra trabalhará com as distorções da imagem corporal, a baixa autoestima, a depressão, a ansiedade e outros transtornos psiquiátricos associados.
Outros profissionais que podem auxiliar de forma benéfica são os nutricionistas, que podem ajudar o paciente a desenvolver um plano alimentar equilibrado a fim de restaurar a saúde e a nutrição adequadamente.
Os terapeutas ocupacionais também podem contribuir para o cuidado com os transtornos alimentares. Esses profissionais auxiliam no desenvolvimento de habilidades para lidar com os comportamentos alimentares disfuncionais e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A abordagem de tratamento varia de acordo com o tipo e a gravidade do transtorno alimentar, que pode envolver a combinação da psicoterapia, medicamentos e mudanças na alimentação e no estilo de vida.
Tratamento para os transtornos alimentares
Os transtornos alimentares podem causar condições muito graves na saúde mental, por isso, é necessário procurar um tratamento adequado, do contrário, o quadro pode se agravar e levar a sérias complicações físicas e psicológicas.
Em alguns casos, o tratamento pode envolver uma equipe de diferentes profissionais da área da saúde, tais como psicólogos, nutricionistas e médicos. O objetivo do tratamento é cuidar dos sintomas, ter um peso corporal saudável e melhorar o estilo de vida do paciente.
Dentre as opções das formas de tratamento dos transtornos alimentares destacam-se: a psicoterapia, a terapia nutricional, os medicamentos, o tratamento hospitalar, a terapia familiar e as redes de apoio.
Um tipo de terapia eficaz é a cognitivo-comportamental (TCC), que visa mudar os pensamentos e comportamentos disfuncionais tanto da alimentação quanto da imagem corporal. É muito importante ter um apoio terapêutico no tratamento dos transtornos alimentares.
Os psicanalistas são profissionais que também podem ajudar a tratar as compulsões alimentares, cujos sintomas principais podem ser a ansiedade generalizada e depressão. Os medicamentos como antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos e estabilizadores de humor podem ser necessários para auxiliar no tratamento dos sintomas específicos relacionados aos transtornos alimentares.
Nos casos graves de transtornos alimentares, há a necessidade do tratamento em um hospital ou clínica especializada, para que o paciente receba os devidos cuidados médicos e psicológicos.
A terapia familiar também é uma forma de ajudar tanto o paciente quanto a família para entenderem melhor a doença e realizarem um plano de tratamento eficaz.
Além disso, a participação em redes de apoio pode ajudar a pessoa que sofre com algum tipo de transtorno alimentar. O convívio com outras pessoas que estão passando pelo mesmo problema fornece suporte emocional para a recuperação.
Se você conhece alguém que sofre com um transtorno alimentar, incentive a pessoa a procurar a ajuda de um analista, que é o profissional adequado para tratar os impactos emocionais causados pelos transtornos alimentares.
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